sábado, 29 de maio de 2010

Amizade

Amizade , Elixir dos Relacionamentos

“As grandes assembléias excluem a intimidade, pela variedade dos elementos de que se compõe -O Livro dos Médiuns — capítulo 29 — item 335

Encontra-se cada vez mais escassa, embora seja cada vez mais procurada.

Quase todos a querem receber, poucos a desejam dar.

Muitos querem que alguém seja seu amigo, poucos oferecem-se como amigos.

Amizade: a alma dos relacionamentos, o elixir da convivência saudável e produtiva.

Em muitos lances da experiência relacional, a amizade tem sido o campo de esperanças no começo de muitos encontros, quase sempre, vindo a constituir-se, com o tempo, como a zona da convivência na qual despejamos limitações e necessidades, convertendo os melhores elos em extenso campo de conflitos a administrar.

Basta uma leve decepção e o encanto do primeiro instante desfaz-se, convertendo-se em antipatia ou mesmo aversão. Por isso, a amizade pede cuidados para ter sua finalidade útil e edificante ao aprendizado espiritual.

Como manter-lhe então a longevidade? Como superar a rotina que costuma tomar conta das amizades? O que tem faltado para que os amigos consigam continuar atraídos na permuta?

Respondamos tais questões definindo inicialmente o que fazem duas criaturas afinadas entre si. Amigos compartilham. Eis uma expressão que sintetiza sua relação: um elo de compartilhamento.

Compartilhar é participar, ter parte em algo do outro, mas não tomar conta ou exigir esse algo do outro, o que nos faz penetrar no âmbito da ética da liberdade.

Amigos compartilham coisas, valores, vibrações, momentos, prazer, trabalho, dever, diversão, o saber, a experiência, as tarefas espíritas, o aprendizado evangélico, necessidades...

Variados relacionamentos nomeados como amizade têm compartilhado, via de regra, problemas, dificuldades, invalidando o motivo central que faz com que duas pessoas se busquem para tecer momentos de convívio, que seria o preenchimento, a satisfação, a compensação, a busca do crescimento pessoal.

A verdadeira amizade, para prolongar-se e vencer a rotina, tem que estar assegurada por um ideal que absorva os amigos ao tempo que enrijeça a relação.

Na casa espírita, por exemplo, onde inúmeras vezes as pessoas recorrem em busca de apoio e de quem as compreenda, carregando extensa dificuldade para expor suas dificuldades, o ponto de partida da amizade é a atitude de disponibilidade para o sagrado ato de ouvir. Em seguida vem a confiança - fio afetivo condutor das amizades — e então estabelece-se um elã de profundidade que, regado pelo ideal de servir e aprender, mantém muitos corações longamente unidos no tempo.

Fraternidade e trabalho pelo próximo são os adubos da amizade espírita.

Mas precisamos estudar com mais atenção e debater os porquês de nossas agremiações estarem tão pouco afeitas à formação de grupos de amigos, transformando em muitas ocasiões a casa de amor em locais “sacralizados’ de encontro com Deus, evitando o encontro entre humanos, guardando uma aura mística e sacra nas posturas, fazendo-nos recordar os templos de outrora nos quais nos encontrávamos para orar e, findo o ritual, cada qual retornava a seu caminho sem se conhecerem, sem se encontrarem para o diálogo, a troca. Outras vezes esse encontro toma maus rumos, graças a não terem seus componentes sido envolvidos pelo “Espírito evangélico”, escasso ou mesmo ausente no ambiente onde se deram tais encontros.

Eis um tema oportuno a nossas discussões debatedoras. Por que está escassa essa amizade em boa parte de nossas agremiações que cultuam o amor? Por que núcleos que laboram com a moral da fraternidade deixam uma lacuna ante os elos de seus membros? O que as agremiações doutrinárias podem empreender em favor da extensão de relações mais agradáveis?

Essa ausência de ternura entre os membros de um mesmo núcleo, guardando distanciamento, é empobrecedor para nossas realizações. Quando os componentes se amam, se conhecem, quando se estabelecem relações de confiança e respeito, as atividades ganham viço, estímulo, produtividade.

Os grandes grupos, nesse prisma, desfavorecem ainda mais por perderem a intimidade.

Grupos menores ensejam esse conhecimento mútuo e uma aproximação afetiva entre seus membros.

Ressaltemos aqui que, se a falta de proximidade pode constituir um obstáculo a nossas lides, o excesso dela também pode gerar outras tantas lutas. Intimidade nos relacionamentos é a zona delicada da convivência que apela para a virtude e o caráter, a fim de saber fazer dela o que se deve, e não o que se quer. Amigos que desejem a longevidade da relação cultivam limites, sem os quais a intimidade pode tornar-se um problema.

Amigos verdadeiros mantém-se na área dos vínculos afetivos, longe da possessão afetiva. O vínculo é uma relação que une sem fusão, sem subtração da individualidade, sem direitos especiais sobre o outro. Daí o motivo pelo qual a amizade autêntica é semelhante a um belo jardim, a exigir cuidados e mais cuidados na manutenção das flores da virtude e na fertilidade da terra do caráter, tornando os verdadeiros amigos cultores da arte do amor, na sua acepção de respeito ao outro, sem os infortúnios causados pela possessividade perturbadora.

Pessoas existem que fazem dos amigos um objeto de desejo e preenchimento de carências, quando então a relação marcha para o fracasso. Esperam tudo do outro e nada fazem, enquanto ser amigo é doar-se e interessar-se pelo outro.

Por isso ocupamo-nos em definir a amizade espírita nos limites da fraternidade e do trabalho nutridos pelo idealismo superior, porque elos com excessiva intimidade, costumeiramente, o temos na família, no ambiente profissional, na vizinhança e, quase sempre, debandam para a licenciosidade, a intromissão, a permissividade, o desrespeito, a perda da integridade moral e o mais lamentável: subtraem o caráter educativo que devem possuir os vínculos da autêntica amizade.

A amizade espírita é uma proposta de amizade voltada para a libertação e crescimento mútuo. Além de todos os ingredientes agradáveis do compartilhamento de amigos comuns, ela terá o objetivo de tornar-se um relacionamento de conscientização e desenvolvimento de valores.

Tecida pelo fio condutor da confiança, a amizade deverá manter-se nesse limite de segurança pelas vias da lealdade, do afeto, da lucidez e dos costumes para ter a garantia de longevidade e enobrecimento espiritual.

A primeira condição de longevidade dos relacionamentos é o dever da atitude responsável, inclusive nas amizades. Guardar a intimidade no patamar do equilíbrio ético. Compartilhar com vigilância, sempre atento à visão imortalista que deve inflamar os vínculos entre os que desfrutam da felicidade de saber que tal longevidade pode perdurar até no além-túmulo, só dependendo de nós aplicar-lhe o elixir do amor.

Ermance Dufaux
por Wanderley S. de Oliveira
da obra Laços de Afeto

Amar Não é Sofrer


Amar não é Sofrer

"Perguntais se é permitido abrandar as vossas próprias provas: essa questão leva a esta: é permitido àquele que se afoga procurar se salvar? Àquele que tem um espinho cravado, de o retirar?..." - "... contentai-vos com as provas que Deus vos envia, e não aumenteis sua carga, às vezes tão pesada..." (Cap.V, item 26.)


Sofremos porque ainda não aprendemos a amar, afinal, a lei divina nos incentiva ao amor, como sendo a única forma capaz de promover o nosso crescimento espiritual.

Os métodos reais da evolução só acontecem em nós quando entramos no fluxo educativo do amor.

Sofrer por sofrer não tem significado algum, pois a dor tem como função resgatar as almas para as faixas nobres da vida, por onde transitam os que amam em plenitude.

Temos acumulado inúmeras experiências nas névoas dos séculos, em estâncias onde nossas almas estagiaram, e aprendido invariavelmente que somente repararíamos nossos desacertos e equívocos perante a vida através do binômio "dor-castigo".

Nas tradições da mitologia pagã, aprendemos com os deuses toda uma postura marcada pela dor. A princípio os duelos de Osíris, Set e Hórus, do antigo Egito. Mais além, assimilamos "formas-pensamentos" das desavenças e vinganças entre Netuno e Júpiter no Olímpio, a morada dos deuses da Grécia.

Por outro lado, não foi somente entre as religiões idólatras que incorporamos essas formas de convicção, mas também nos conceitos do Velho Testamento, onde exercitamos toda uma forma de pensar, na exaltação da dor como um dos processos divinos para punir todos aqueles que se encontravam em falta.

A palavra "talião" significa "tal", do latim "talis", definida como a "Lei de Talião", ou seja, "Olho por olho, dente por dente". Significa que as criaturas deveriam ter como castigo a dor, "tal qual" fizeram os outros sentirem, sem se levar em conta que a idéia de que se tinha do poder divino era caracterizada por atributos profundamente punitivos.

Jó afirmava: "e Deus na sua ira lhes repartirá as dores", no Gênesis, em se referindo aos castigos da mulher: "multiplicarei os teus trabalhos e em meio da dor darás à luz a filhos", são algumas dentre muitas assertivas que nos levaram a formar crença profundas de que somente o sofrimento era capaz de sublimar as almas, ou reparar negligências, abusos e crimes.

No "Sermão do Monte", Jesus Cristo se refere à Lei de Talião revogando-a completamente: "Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais o mal; mas, se alguém te bater na face direita, apresenta-lhe também a outra". Longa foi a estiagem dos métodos corretivos pela dor, contudo o Mestre instalou na Terra o processo da educação pelo amor.
Apesar de Jesus ter invalidado a Lei do "tal crime, tal castigo", ela ainda prevalece para todos os seres humanos que não encontraram no amor uma forma de "viver" e "pensar".

Realmente, durante muito tempo, a dor terá função dentro dos imperativos da vida, estimulando as pessoas às mudanças e às renovações, por não aceitarem que o amor muda e renova e, portanto, utiliza-se dos "cilícios mentais", como meios de suplícios e tormentos, para se auto-punirem, pondo assim em prática toda sua ideologia de "exaltação à falta/punição".

Crenças não são simplesmente credos, máximas ou estímulos religiosos, mas também princípios orientadores de fé e de idéias, que nos proporcionam direção na vida. São verdadeiras forças que poderão limitar ou ampliar a criação do bem em nossa existência.

Mudar para o amor como método de crescimento, reformulando idéias e reestruturando os valores antigos é sairmos da posição de vítimas, mártires ou pobres coitados, facilitando a sintonização com as correntes sutis e amoráveis dos espíritos nobres que subiram na escala do Universo, amando.

Podemos, sim, "subtilizar" nossas energias cármicas, amando, ou "desgastá-las" penosamente, se continuarmos a reafirmar nossas crenças punitivas do passado.
Reforçar o "espinho cravado" ou não retirá-lo é opção nossa.

Lembremo-nos, porém, de que idéias arraigadas e adotadas seriamente por nós tendem a motivar-lhes a própria concretização.

Hammed
Francisco do Espírito Santo Neto
Livro Renovando Atitudes

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Trem Da Vida


O trem da Vida

Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos
com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa
viagem conosco: nossos pais. Infelizmente, isto não é verdade.
Em alguma estação, eles descerão e nos deixarão órfãos do seu
carinho, amizade e companhia insubstituíveis, mas isto não
impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão
a ser super especiais para nós, embarquem: nossos irmãos,
amigos e amores inesquecíveis. Muitas pessoas tomam o trem,
apenas, a passeio. Outros encontrarão nessa viagem, somente,
tristezas. Outros, ainda, circularão pelo trem, sempre prontos
a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades
eternas. Outras tantas passam por ele de uma forma que, quando
desocupam seu assento, ninguém sequer o percebe. Curioso é
constatar que alguns passageiros que nos são tão caros,
acomodam-se em vagões diferentes dos nossos e somos obrigados
a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro,
que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade,
o nosso vagão, a fim de chegarmos até eles... só que, infelizmente,
jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já haverá alguém
ocupando aquele lugar. E assim é a viagem, cheia de atropelos,
sonhos, fantasias, esperas, despedidas... porém, jamais, retornos.
Façamos, pois, essa viagem, então, da melhor maneira possível,
tentando nos relacionar bem com todos os passageiros,
procurando, em cada um deles, os que tiverem de melhor,
lembrando sempre, que em algum momento do trajeto,
eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos
entender isto, porque nós, também, fraquejamos muitas vezes e,
com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual
parada desceremos, muito menos os nossos companheiros de viagem,
nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando se, quando descer desse trem,
sentirei saudades...
Acredito que sim.
Separa-me de alguns amigos que fiz nessa viagem,
será, no mínimo, dolorido, como deixar meus filhos,
fazendo a viagem sozinho. Isto, com certeza, será muito triste,
mas, me agarro a esperança de que, em algum momento,
estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los
chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram...
e o que vai me deixar feliz será verificar que eu colaborei
para que ela tenha crescido e se tornado valiosa. Amigo,
façamos com que a nossa estada, nesse trem da vida,
seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar
a hora de desembarcamos, o nosso vazio deixe saudades e boas
recordações para todos aqueles que prosseguirem a viagem...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Casos de Chico

Orgulho ou Distração
Defronte ao Hotel Diniz, de propriedade de D. Naná, achava-se um irmão alcoolizado.
Por ali, de manhã e na hora do almoço, passa o Médium a caminho do seu serviço.
O Chico, de longe, notou que o rapaz estava num de seus piores dias.
Não se contentava em cantar e fazer osgares: provocava também, apelidando, com jocosos nomes, quantos lhe passavam à frente.
De leve e bem ao longe, passou sem ser visto, pelo irmão embriagado, e já se achava distante, quando Emmanuel, delicadamente, lhe diz:
- Chico, nosso amigo viu-o passar e esconder-se dele. Está falando muito mal de você e admirado de seu gesto. Volte e retifique sua ação.
O Chico voltou:
- Como vai, meu irmão? Desculpe-me por não o ter visto, foi distração...
- E... já estava admirado de você fazer isto, Chico.
Que os outros façam pouco caso de mim, não me incomodo, mas você não.
Estava dizendo bem alto: como o Chico está orgulhoso! Já nem se lembra dos pobres irmãos como eu. Pensa que estou embriagado e foge de mim como se eu tivesse moléstia contagiosa.
- Não, meu caro; foi apenas distração, desculpe-me.
- Pensava que era orgulho. Está desculpado. Vá com Deus.
Que Deus ajude e lhe dê um dia feliz, pelo abraço consolador que você me deu.
E Chico partiu.
Ganhara uma lição e dava, aos que o observavam, outra bem mais expressiva.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Cada Um É Herdeiro De Si Mesmo

Ninguém colhe em seara alheia, que não haja semeado, no
que diz respeito aos valores morais.
Cada um é herdeiro de si mesmo!!
Espírito imortal que é, evolui de etapa em etapa, como aluno
em educandário de amor, repetindo a lição quando erra e sendo
promovido quando acerta.
Assim, numa existência dá prosseguimento ao que deixou
interrompido na outra, corrige o que fez de errado ou inicia uma
experiência nova.
O que, porém, não realiza por amor, a dor o convocará a executar. !!!

Arte de conviver


ARTE DE CONVIVER

Aceita as pessoas, conforme estas te apresentam.
Este homem prepotente que te desagrada, está enfermo, e talvez não o saiba.
Esse companheiro recalcitrante é infeliz em si mesmo.
Aquele conhecido exigente sofre dos nervos.
Uns, que parecem orgulhosos, são apenas portadores de conflitos que
procuram ocultar.
Outros, que se apresentam indiferentes, experimentam medos terríveis.
A Terra é um grande hospital de almas.
Quem te veja, apenas, superficialmente, não terá como analisar-te com acerto.
Concede a liberdade para que cada um seja conforme é
e não como pretendes que seja.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Reforma Íntima


A Reforma Íntima

“A reforma íntima deve ser compreendida como a chave mestra para o sucesso de sua melhora interior e, conseqüentemente, de sua felicidade exterior... Lapidar os próprios sentimentos é tarefa árdua, mormente para o encarnado que não os têm em relativo desenvolvimento, nem tampouco em contínuo exercício. Reforma íntima sem amor no coração é, no entanto, uma falácia. Aprender a cultivá-la verdadeiramente é um exercício significativo de abnegação e submissão a Deus.

... O processo de reforma íntima é, por certo, demorado e delicado. Necessita de determinação e interesse permanente daquele que o abraça para que alcance bons frutos. O saldo positivo exige exercício de paciência, tolerância, desprendimento, perdão, compreensão e amor nas relações humana.

Começar a reforma interior pelos problemas mais simples é uma das fórmulas indicadas. Depois, com maturidade, os desvios mais complexos vão sendo enfrentados e vencidos. Tudo a seu tempo e à sua hora. Sem precipitação mas com determinação o homem alcança seus objetivos.

Abraçar, pois, essa proposta de modificação no comportamento deve ser a meta do espírita. E como afirma o Codificador no item 4 do capítulo XVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, “reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.”

Abel Glaser.
Trecho do livro Reforma Íntima

quinta-feira, 6 de maio de 2010

DEFININDO AMOR E REFORMA ÍNTIMA

O auto - Amor é a base da mudança pessoal,quando nos amamos compreendemos que somos capazes de errar, da mesma forma, que damos aos que nos cercam, a mesma possibilidade.
É muito bom nos vermos falíveis, e sabermos que por trás de máscaras, que nos escondem, existe um Ser Humano, pronto para Errar e Aprender com os próprios erros.
Penso, que não aprendo com os erros alheios, mas com os meus, pq são francos sinalizadores, de que viajei por um caminho que não era o mais fácil, mas dolorido.
Quando me olho no espelho, consigo ver com facilidade, a minha própria aparência, mas quando olho do lado, reconheço, a mim mesma, meu EU interior.
Várias vezes, questionei os por quês e foi num desses, que percebi, que o auto amor, poderia me conduzir ao auto perdão, e principalmente a aceitação. Como é fácil perceber os erros alheios e como é difícil aceitá-los, como é fácil torná-los e muito valorosos, como é fácil, permitir-me mágoar-me por eles!!!!
Mas na verdade, somente, reconheço nos outros aquilo que já experimentei, nessa ou em outras vidas, ou seja aquilo que me incomoda está presente em Mim, mesmo que eu não queira admitir.
A percepção, que tenho de cada situação é subjetiva, ou seja, tudo é ponderado, sob a minha ótica, assim, estando eu satisfeita ou não comigo mesma.
O auto-amor, é o único sentimento de me mostrar o verdadeiro caminho da felicidade.

BASE P/ REFORMA ÍNTIMA

A maior dificuldade para se fazer a tão falada Reforma Íntima é justamente saber o que devemos nos reformar - o que está de errado em nós?
A partir daí então, passar para outra grande dificuldade que é praticar a Reforma em nossa personalidade, em nosso modo de agir e até mesmo no pensar. Porém essa semana em uma vídeo-palestra de Raul Teixeira pela Federação Espírita do Paraná consegui um roteiro para nossa reforma íntima:
1) Falar sempre de forma INATACÁVEL;
2) Não tomar nada como pessoal;
3) Não fazer suposições ;
4) Fazer o melhor que pudermos com o máximo de nós.

Parece simples, mas não é:
Quantas vezes não comentamos sobre alguém, atacando aquela pessoa com suas más características, más tendências ou condutas…
Quantas vezes recebemos críticas que poderiam ser usada para nossa reforma íntima e levamos para o lado pessoal ficando magoado com aquela pessoa.
Quantas vezes fazemos suposições a respeito das pessoas e quando vamos verificar é algo totalmente diferente.
Quantas vezes deixamos a preguiça adiar projetos, ou trabalhamos sem dedicação resultando muitas vezes em trabalhos sem resultados! Independente de crenças somos convidados para nossa evolução diariamente em nossas relações na família e no trabalho. Exerçamos nossas vivências diárias para benefício próprio, não atacando ninguém de forma verbal, não tomando nada como pessoal, sem fazer suposições, fazendo sempre o melhor que pudermos sem ultrapassar nossos limites.

"Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos."bASE P/